quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

ERA UMA VEZ A MINHA VIDA SEXUAL: Pagando o motel



Gostar de dar para proletários tem disso: num dia vc é levada num motel barato e no outro vc é quem está levando. E pagando. 

Antes eu era machista, achava que homem é que tinha que bancar tudo e talz. Que ele tinha que levar no barzinho, pagar umas brejas, me deixar no ponto e me levar pro motel.

Até o dia que eu fiquei de saco cheio de ficar em barzinho conversando com proletário, eu não tenho muita coisa pra dizer, nem tenho saco de ouvir... Eu quero é foder. 

Aí percebi que tinha que mudar minha postura e, sobretudo depois que passei a ver Gigolos, percebi que podia ter os homens que eu quisesse, do jeito que eu quisesse apenas botando a mão no bolso.

Não, calma! Ainda não comecei a pôr em prática o meu vale-michê, mas me predispus a pagar o motel, pois a maioria dos proletários quer ficar me amassando nos becos da vida e eu não sou mulher de dar em beco.

Quando resolvi dar pro boy da empresa, já vi que não iria ser uma tarefa fácil. Ele me convidando pra almoçar e eu querendo dar. Não se almoça com boy da empresa, né? A minha única mísera hora de paz no dia, eu não ia gastar com conversinha de boy, papinho de nego querendo te comer e achando que tem que fazer a dança da chuva para isso... 

A maravilha foi quando eu descobri que ele era casado, porque qualquer tipo de interação mais aprofundada seria ainda mais inútil e descabida. Meu lance é foder, não é ficar entrando em mérito de casamento de ninguém, até porque, homem carente é uma merda, fica te usando como terapeuta. Eu não curto isso.

Ele ficava me imprensando perto da máquina de café, falava comigo a 2 cm do meu rosto, segurava na minha mão quando ia me entregar alguma coisa... Eu não podia deixar escapar, né? 

Perguntei: que horas você sai?

Ele respondeu: a hora que você sair.

Eu: Então vamos.

E às 17h fui caminhando com ele até o motel menos chinfrim da Lapa. Motel na Lapa é chinfrim por definição. Esse era o menos pior. Entramos a pé. Eu sei, eu jurei que não ia mais fazer isso, mas what can I do? Eu continuo pegando homem pobre, não há nada a fazer. Entramos a pé e, no elevador, eu já ataquei ele. 

Homem fraco brocha quando mulher ataca, então eu já avalio o cara antes de entrar no quarto, que é pra não ter erro. É a prova de fogo pra ver se eu vou dar gostoso ou se vou pagar R$ 95,00 para ligar a TV para ver Malhação...

O carinha, mesmo tímido, segurou a onda e guess what??? Minguadinho, sem bunda, massssssss... pau de respeito! Duro e de respeito. Sabe aquele pau rosa da cabeça vermelha? Veiudo? Grossinho? Liiiiiindo de morrer, dá vontade de cortar, botar no formol e levar pra casa...

Logo fez a parte dele, sendo um gentleman, e me deixou sentar, logo de cara. Pq eu gosto mesmo é de sentar! Depois disso, me comeu em TODAS as posições possíveis e imagináveis (estava querendo mostrar serviço, a criança...) 

Afinal a gente precisa de mais o quê?

O carinha era incansável, e uma e outra e mais outra. Da televisão não senti nem o cheiro! (É, pq já rolou de ir pro motel em que ver televisão era mais divertido do que foder...). Acho que em casa ele não devia estar se divertindo muito, pois comigo ele brincou de lego até não poder mais... Encaixou todas as pecinhas em todos os orifícios possíveis e montou um castelo. Meu deus...
 
No final, fomos pedir a conta e, na hora que veio o carinha, eu, de calcinha e sutiã fiz sinal de “deixa comigo”. Saí como estava. O menino nem se chocou, ou seja, mulher pagar a conta de lingerie deve ser mais frequente do que eu imaginei...

O boy saiu a pé, eu de táxi e aquele sentimento de vitória e de poder percorreu todo o meu corpo. Sem contar naquela assadinha básica que toda foda que se preze tem que ter...

Um comentário:

  1. Já fui muito proletariado na minha vida. Estudei durante muito tempo e vivia liso ou dependia dos trocados que os pais arrumavam para sair e pegar alguém e a maioria não ligava de pagar as contas ao final da farra.
    Na minha época de estagiário então, comecei a me soltar, pegava as outras estagiárias, secretárias e funcionárias das empresas e meu suado salário era então só para essas farras, onde geralmente terminavam num quartinho barato, mas com muito sexo e muita putaria.
    Owww tempinho bom!!! rsrsrs

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