
Para as pessoas que seguem a Bíblia,
a história de Onã – mal interpretada para variar – é o principal material de
apoio para essa condenação. Judá teve três filhos: Er, Onâ e Selá. Er, o
primogênito, casou-se com Tamar, mas como não conseguiu fecundá-la, deus o
matou misteriosamente. Ô deus misericordioso. Então Judá mandou Onã fecundar
Tamar. Êta promiscuidade divina… Então, Onã que também achava que a sacanagem
estava muito além dos limites da safadeza, resolveu que ia comer a cunhada, mas
não ia fazer filho nela. Pegou e gozou fora. E aí deus pensou bem em matar Onã
também por ter desperdiçado o seu suco da vida e não ter dado continuidade à
descendência da família.

Quanto à masturbação feminina, médicos
praticavam em mulheres histéricas para que elas ficassem mais calminhas e o
orgasmo era a histeria saindo. Arram, senta lá, Cláudia. Os pobres médicos, que
ficavam entediados de ficar siriricando paciente desesperada, inventaram aparelhos
destinados a fazer o seu trabalho. Nascem os primeiros vibradores!
Para Freud a masturbação era saudável,
desde que praticada em crianças, para os adultos, tinha o sexo a dois.
Hoje sabemos que a masturbação é
fundamental para conhecer o próprio corpo, para saber como sentimos prazer e
para nos iniciarmos sexualmente. Portanto, punheteiros e siririqueiras de
plantão! Toquem fogo na porra toda mermo, só não exagerem: não deixem de fazer
nada para tocar nem deixem de foder para tocar. Também não precisa ficar
tocando em público. Certo?
Tudo na medida certa, se sentir que
não consegue controlar seus impulsos – na masturbação assim como em tudo na
vida – procure ajuda de um médico ou psicólogo. Não tenha vergonha das suas
compulsões, tenha vergonha de não fazer nada por elas.
Fontes
O prazer em suas mãosO irmão de Onã
Bíblia online – Gênesis 38
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