sábado, 15 de dezembro de 2012

TEORIAS SEXUAIS: Proletários e doutores: uma reflexão científica



Queria passar aqui para formular mais uma das minhas teorias mirabolantes sobre sexo. Acho que meus anos de pesquisa científica foram fundamentais para essa minha carreira de cientista do sexo...

Como vcs já estão cansados de saber, eu amo um proletário: bombeiro, garçom, segurança, motoboy... Declarou isenção no imposto de renda eu fico logo doida!

Aí resolvi conversar com o meu terapeuta sobre ao assunto, pois, eu por conta da minha profissão (não, não a de profissional do séquiço, a outra...) lido com juízes, advogados, mas nenhum deles me atrai. EM NADA. Mesmo quando conheço na balada, o papinho logo me cansa... Acho que isso é doença...

Durante a sessão eu não consegui explicar direito para ele o porquê dessa minha paixão pelo proletariado, mas quando cheguei em casa tudo se encaixou e eu vou formular aqui para vcs em primeira mão:

Eu não curto muito conversar com os machos, portanto, não é papinho que me incomoda. Claro que deve ser muito mais interessante conversar com um homem instruído, viajado, mas para isso eu tenho meus amigos, que são o máximo. Macho é pra comer, mas então na cama o proletariado é nota dez.

Primeiro porque falar sacanagem quando a sua variante já não é lá muito refinada nem corrompida (O Marcos Bagno iria adorar isso) soa totalmente real e tem exatamente o efeito que deveria ter: me deixar doida e me fazer fazer tudo o que o cara quer. Chamar de vadia fica mais poético. Pensa num cara que passa o dia usando expressões em latim vir te chamar de vadia?? Isso é uma afronta, pelamor, fica quietinho, fica!

Já viu doutor chupando boceta? Chupa como se tivesse comendo ostra com garfinho, discursando dobre a 9a Sinfonia de Beethoven e citando pensadores alemães em alemão. ¬¬

Proletário chupa boceta como se o mundo estivesse acabando, como se estivesse comendo costela no sangue, roendo o ossinho e se babando todo, sabe? Boceta se chupa na babação, não botando 1,34786 periódico centrímetro de língua pra fora...

Ralé goza na sua cara, te pega pelo cabelo e te dá aquele beijo na boca, se esfrega na porra toda que está no seu corpo e te leva pro chuveiro no colo. Engravatado fica com nojinho "Vamos tomar um banho?".

Um proletário dá tapa na cara como se fosse a coisa mais natural do mundo, te vira e te põe de quatro como se estivesse jogando um saco de cimento no caminhão. Homem culto pede: “por favor, Vossa Senhoria poderia ficar de quatro?” Brochei.

Mão suja de graxa puxa cabelo melhor do que mão com unha com base fosca. Possível que só eu tenha percebido isso em todos esses anos?

3 comentários:

  1. Mais com toda certeza é bem melhor, os homens querem uma dama na rua e uma puta na cama, é nós queremos um cafazeste na cama.

    ResponderExcluir
  2. Acho que sua teoria não é completa Christiane, também não vale a pena entrar nos pormenores aqui, mas te garanto uma coisa, tudo isso depende exclusivamente do cara. Como disse a Anônima acima, as mulheres querem um cafajeste na cama, mas ele não precisa ser assim no trabalho para proporcionar uma boa foda!

    ResponderExcluir
  3. Tá na cara que a graça do texto está exatamente na ironia...

    ResponderExcluir