sexta-feira, 26 de outubro de 2012

COISA DUZÔTRO: Manual da punheta Hetero



Mais um capítulo do nosso manual da punheta escrito pelos nossos lindos leitores! Isso me emociona, galera! Nunca mais as pessoas vão tocar punheta errado, né, galera?

Objetivo

O objetivo de uma punheta é agradar essencialmente o parceiro, tendo no prazer visual o único feminino. Vai acabar com uma gozada, que pode ser na roupa de cama, no sofá, no banco do carro, ou até em você. E vai sujar, e essa sujeira é objetivo. O homem, como qualquer mamífero de pouca inteligência emocional precisa marcar o mundo com sua gozada. Isso é ser homem! A mulher que entende isso ganhará um grande presente nos minutos posteriores à punheta.

Se o seu objetivo é cansar o homem para dormir tranquila, não continue lendo.


Clima

Trata-se de um evento íntimo maior, não corriqueiro, importante a ponto de poder mudar o conceito que há do casal para o sexo. Portanto, não haverá pressão, problemas, pendências. Para começar uma boa punheta, o clima deve ser agradável. Deve haver paz, e muito tesão.

Para segurança, sem pensar muito, tire tudo de metal que houver no seu corpo, como anel, relógio, pulseira... Ferir um pau vai te deixar marcada eternamente.

Assim como o seu estímulo visual será intenso, torne-o intenso para o homem. Seu corpo é o palco desse estímulo, mas não permita interrupções ou mudanças de plano. Quem manda é você.


Sentimentos e sensações

Suas mãos não podem ter nojo, seu corpo não pode evitar o que vem dele. Evite misturar sentimentos. Para uma boa punheta tenha vontade de tocar punheta, de sentir o falo pulsante na sua mão e não largar nem por um decreto! Se isso não te aconteceu, procure mudar a abordagem. Sexo com sentimentos incompreendidos já é complicado, imagina uma simples punhetinha...

Se o seu caso for o de descoberta total, não tenha medo. O importante é ter vontade! Não tenha medo de perguntar, nem de dizer que não sabe direito. Pior é não aprender. Eu mesmo já ouvi coisas como "Eu não sei o que eu faço" de mulheres próximas aos 25 anos já segurando a chave da porta do paraíso...

Sabendo que mulher se move com mais vontade ou por ciúmes ou por curiosidade, será normal haver sensações não compreendidas nos primeiros momentos, principalmente se o parceiro for carne nova, ou se a relação não estiver intimamente completa.

É possível observar, admirar, analisar, apalpar, conhecer. Todo mundo pode usar a punheta para aumentar a ligação íntima, conhecer melhor o parceiro, entender suas mais delicadas preferências. Mas como é preciso ter vontade, busque não olhar defeitos, problemas. Repare no que for bom.


Querer dizer sim e saber dizer não

A punheta pode ser lida como um ato de dedicação ao prazer do parceiro. Vai fazer o parceiro pedir mais, tentar mais. Esse é o jogo. O parceiro precisa querer mais! Ele precisa pedir, e ouvir não. O filme "Nove Canções" há uma cena de punheta bem tranquila e quente, é bem explícito. Eu fico feliz com uma dessas. Aquela atriz não sabe do que sinto por ela...


Pegada e pegada

A princípio se faz necessário analisar a rola. Se a pele deslizar cobrindo a cabeça, a pegada é uma. Se a pele for fixa, com a cabeça exposta, a pegada é outra. Ambas podem ser ajudadas com um lubrificante. O primeiro tipo de pau ganha lubrificante só na cabeça, pois o corpo precisa de aderência, já que a pele é que desliza. O segundo deverá ganhar lubrificação no corpo todo, do pau. No primeiro tipo, é possível agarrar com toda a força, correr a mão sem deslizá-la pela pele. No segundo tipo, agarrar com toda força exige cuidado. Avalie pela reação do parceiro se está sendo bom ou não.



Manobras e golpes

As duas mãos são aceitas no ato, bem como ferramentas e aparelhos apropriados. Não se esconde o que está acontecendo. Os aparelhos devem ser apresentados e aprovados para uso. Não adianta fazer uma frequência altíssima de movimentos se não há ainda memória muscular para o ato. Busque apoio, calço, descanso para os braços. Pode demorar, mas não pode se cansar.

O ideal é que se comece com movimentos suaves, lentos, para que se sinta a necessidade de lubrificação (uma cuspida serve também), a melhor pressão na pegada, o melhor posicionamento. Uma vez estudada a necessidade do parceiro, movimente-se, ou, movimente-o. Na banheira, ou deitado de barriga pra cima o exercício vai demorar mais, mas poderá ser muito mais prazeroso. Experimentar ângulos e pegadas diferentes é sempre importante. 

Os movimentos do começo serão maiores e mais lentos, e vão se transformando em movimentos mais curtos e rápidos. A contração do saco vai avisá-la da hora H. Com muita sensibilidade, ao notar a contração sexual, volte o estímulo ao começo, com movimentos longos e lentos. Nesse momento, tenha cuidado ao massagear o saco do parceiro. Ele pode gozar só com a massagem! O tempo entre as contrações do saco vão diminuindo, até que você não seja mais capaz de voltar ao início do “ciclo”. Aí, ficará bem claro que não tem volta. Então não volte, acelera! São calorias saindo pelos seus braços, a “pelanca do adeus” vai virar músculos! E não pare até que o parceiro anuncie o fim.

Massagem não é tortura. A região é sensível e precisa estar bem para eventos futuros.

Em resumo, uma boa punheta acontece em um lugar estimulante, de uma forma calma, mas com muito tesão. A parceira se permite tudo, sem sair do objetivo de fazer o parceiro gozar com uma punheta. Ela sabe a melhor hora para realizar movimentos de recuperação (lento e longo) e movimentos de estímulo (rápido na cabecinha). Em casa, à luz de velas, é bom, mas pode não significa que seja melhor que no carro parado no estacionamento do mercado que nem está tão vazio assim. As variáveis de ambiente, lugar, clima, tempo, vontade, devem estar associadas para um estímulo adequado. Na punheta, cada gozada é uma gozada, cada experiência é nova. Não existe a melhor punheteira, existe a melhor punheta para aquele momento.

7 comentários:

  1. Adorei o blog. Apesar de ter conhecido apenas esta noite, mas já li vários textos e respondi algumas enquetes (uma mais interessante que a outra, rsrsrs). Vocês estão de parabéns. E uma dúvida, o "texto COISA DUZÔTRO: Roleta-Russa - Parte I" não vai ter continuação? Quando o negócio tava começando a esquentar, acabou. Beijos e parabéns novamente.

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    1. Anônima, muito obrigada pelos elogios! Já falei com a autora, vamos ver se ela agiliza isso pra gente! Eu tb estou morrendo de curiosidade!!!!

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    2. Anônima, não, Anônimo!!!! hehehe! Sorry!

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  2. Frequentador assíduo agora "Christiane L". Ganhou um humilde fã. Sempre entrarei por aqui para dar uma olhadinha e fazer uma leitura interessante. E sempre que entrar, deixarei um pequeno "comment".
    Veja mesmo com a autora, incentive, afinal, estava ótima.
    E esta desculpada pela troca de gênero.

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  3. Tocar Punheta para mim msm é coisa de homem?

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